quarta-feira, 11 de novembro de 2009


LAVRA Ó PÁ


Volto
Ainda que com medo
Volto.

Voltei como quem vai
pr´onde lugar seu se fez
Comum
Indecifrável,
inseparável,
monobloco,
monotato,
monoteu.

Pro teu mundo me entrego
submerso
E me afogo, agonizo e gargalho
E me descubro, desencontro, dizimo, dissipo.

E, ao me deparar diante de ti
Amedrontado pelo que sente
Se é que sente ainda
Todo o sentimento
que de mim nunca saiu,
estremeço.

Queria
piscar
Reviver o que fomos
piscar
E não precisar querer mais nada.

Posto que da pátria-teu-ser, que um dia fiz-me povo
Ainda que eu tema, tente, traia ou torture
De mim, não se discrimina.

Penetra em meu ser,
palavra amada
Sustenta minha respiração
Deita-me em tuas letras
Para que eu possa morrer
A cada ponto final.

THIAGO ROCHA




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quarta-feira, 4 de novembro de 2009




In-plosão


Estúpido desejo

De força lancinante,

Raiva desmedida,

Pensamentos errantes...

Arranho então este papel como

Um ser infante.

Súbita impotência, frustração constante.

Controlo minhas idéias, cogito soluções

Antes fosse, outrora...senão...

Lanço-me e mergulho um pouco mais além...

Á tona novamente

Atônito então.

Abafada e despercebida

Apática explosão

Tranquilizo-me de tudo?

Mas é claro que não.

Ressentido, Recomponho a inércia habitual

E o velho discurso do tudo bem, não faz mal!

Almejo...ensejos...

Implodo em fragmentos de ilusão

Penso adiante em rápidos lampejos

Declamo o fim da oração...

Sem sujeitos.



E.J






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